sábado, 24 de novembro de 2012

Controvérsias sobre refrigerantes dietéticos: riscos e benefícios




Definitivamente, deu a louca na literatura médica internacional que, a cada dia, intensifica a divulgação de resultados controversos entre diferentes estudos clínicos, promovendo intensa confusão e uma certa insegurança mesmo em especialistas do mais alto gabarito, gerando mais calor do que luz, mais discurso do que recurso, mais metas do que meios e mais verbo do que verba, como diria Joelmir Beting. A situação é catastrófica e tende a ficar cada vez pior na medida em que se agigantam as controvérsias, inclusive em relação a conceitos básicos tradicionais da ciência médica.

Agora a controvérsia chegou aos refrigerantes dietéticos, inicialmente considerados a “salvação da lavoura” para o paladar dos portadores de diabetes, posteriormente considerados como fator de risco para síndrome metabólica e diabetes tipo 2 e, mais recentemente, mostrando uma eficácia ainda experimental no sentido de aumentar a liberação de GLP-1, nos moldes da ação farmacológica dos inibidores da DPP-IV, também conhecidos como gliptinas. Vamos aos fatos:
Em 2007, a revista Circulation publicou um estudo mostrando que os indivíduos que ingeriram mais de um refrigerante dietético por dia apresentaram um risco 44% maior de desenvolver síndrome metabólica, em comparação com aqueles que ingeriram menos de um refrigerante dietético por dia. Em 2008, também na Circulation, foram publicados os resultados do estudo ARIC (Atherosclerosis Risk in Communities) que mostraram que aproximadamente 40% dos participantes do estudo desenvolveu síndrome metabólica. Tem mais: você pode não acreditar mas, as bebidas adoçadas como os sucos e os refrigerantes não dietéticos não apresentaram uma associação forte com o aumento de risco de síndrome metabólica nesse estudo. Um terceiro estudo, o MESA (Multi-Ethnic Study of Atherosclerosis), publicado no Diabetes Care, em 2009, também confirmou um risco relativo 36% superior para a síndrome metabólica e 67% superior para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, quando comparado com a população que não utilizou refrigerantes dietéticos.

Com esse conjunto adverso de impactos sobre o risco de síndrome metabólica e do próprio diabetes tipo 2, seria quase impossível imaginar que algum estudo sobre os riscos e benefícios dos refrigerantes dietéticos fosse indicar uma característica altamente positiva dessa bebida. Em dezembro de 2009, no Diabetes Care, um novo estudo veio abrir uma perspectiva de ação terapêutica dos refrigerantes dietéticos, através da estimulação da secreção de GLP-1 decorrente, hipoteticamente, da estimulação dos receptores de paladar doce das células L que são encontradas no revestimento interno do trato gastrointestinal e que contêm hormônios peptídeos regulatórios e/ou aminas biogênicas. De importância clínica mais direta, é o fato de que pequenas quantidades de adoçantes artificiais encontrados em apenas 240 mL de um refrigerante dietético podem desencadear um aumento de secreção de GLP-1 e promover uma ação terapêutica inesperada até agora, apesar da natureza ainda experimental desse achado.

Fonte: Artigo SBD - Dr. Augusto Pimazoni Netto

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Testosterona e perda de peso




Estudo apresentado no Congresso Europeu de Obesidade, na França, afirma que homens na faixa de idade acima dos 60 anos, com níveis baixos de testosterona, podem perder peso recebendo injeções do hormônio.
Especialistas em obesidade alertam que o tratamento realmente só deve ser utilizado em homens com deficiência de testosterona, pois o excesso pode aumentar o risco de problemas como trombose e lesão hepática. Bem utilizada, a reposição de testosterona melhora a disposição física e o humor, diminui quadros depressivos e equilibra o colesterol.

Queima de gordura




Estudo realizado por pesquisadores espanhóis revela que um proteína óssea, também presente no cérebro, possibilita a queima de gordura no corpo, abrindo portas para novas pesquisas e o desenvolvimento de medicamentos antiobesidade.

Medo da fome



Encontro de pediatria em Boston, EUA, divulgou estudo revelando que mães pobres tendem a alimentar mal seus filhos. O medo de passar fome faz com que elas alimentem em excesso os bebês, aumentando o risco dessas crianças se tornarem obesas.

O IMC é confiável?




Estudo da Cornell Medical School, Nova Iorque, mostrou que o IMC (Índice de Massa Corporal) mostra apenas parte do problema, subestimando o número de pessoas que estão, realmente, na faixa do sobrepeso e da obesidade. O trabalho mostrou que 39% dos norte-americanos identificados com sobrepeso com base no IMC estavam , na verdade, obesos. A reclassificação foi feita depois que os pacientes passara por exames de sangue e densitometria de corpo inteiro, que mede a porcentagem de gordura, músculo  e densidade óssea. 

Alimentos que aumentam a concentração




Salmão é um dos alimentos que ajudam a proporcionar uma maior concentração
São Paulo – O tradicional cafezinho para despertar no trabalho ou em outras atividades que exigem concentração pode ser uma armadilha. Se consumido de forma exagerada, o café pode acabar com o foco, assim como bebidas alcoólicas, gorduras saturadas e trans, muita carne vermelha, açúcares simples (como glicose e frutose) e carboidratos refinados, como açúcar e o arroz branco.
Quem afirma é a nutricionista Roseli Rossi. Segundo ela, com o estresse do cotidiano, os chamados radicais livres produzidos no corpo podem aumentar os riscos de envelhecimento precoce, câncer, doenças degenerativas e problemas neurológicos.
Alguns alimentos, no entanto, ajudam a evitar esses danos e, de quebra, melhoram o desempenho do cérebro, aumentando a concentração e o poder de raciocínio. Veja a seguir quais são eles.
Salmão, sardinha e arenque
Esses três peixes são boas opções para quem deseja recuperar a concentração por possuírem ômega 3. De acordo com Roseli, esse ácido graxo ajuda na sinalização nervosa, facilitando a comunicação entre os neurônios e, assim, melhora a saúde do cérebro.
Açafrão
Essa especiaria pode ajudar no foco em atividades mais complexas por conter um pigmento chamado curcumina. “Esse é um poderoso antioxidante, anti-inflamatório que ajuda na prevenção de doenças neurológicas além de combater os radicais livres ocasionados pelo estresse”, afirma a nutricionista.
Chocolate
A cafeína presente no chocolate pode ser uma aliada à concentração. Isso porque ela “é um estimulador natural do sistema nervoso central, ajudando a manter o raciocínio e o cérebro em estado de alerta”, diz .
Chá verde, cenoura, tomate, espinafre
Esses quatro alimentos, de acordo com Roseli Rossi, possuem flavonoides em sua composição. A substância, também encontrada no vinho e na soja, faz bem para a circulação e para o desenvolvimento de vasos sanguíneos, o que facilita a irrigação das células, inclusive as do sistema nervoso.
Fonte: Revista Exame