A insulina é um hormônio que promove o anabolismo (crescimento, síntese estrutural...), processo crucial para quem deseja aumentar a massa muscular. Por outro lado, este hormônio promove também o aumento dos depósitos de gordura, pois o processo de crescimento sinalizado pela insulina não se difere entre os tecidos corporais. Aumenta-se os músculos, aumenta-se também os depósitos de gordura. Por outro lado se os níveis plasmáticos de glicose e consequentemente de insulina estiverem estabilizados, ou seja, se evitarmos grandes "descargas" de glicose e insulina na corrente sanguínea, promove-se uma menor captação de gordura e um aumento da sua utilização; o que seria uma ótima manobra para indíviduos que buscam perda de peso e de gordura. Desta forma os indíviduos devem traçar seus objetivos estéticos em épocas distintas: uma época do ano para aumentar os músculos e outra época do ano para perder gordura e definir. Infelizmente o desejo da maioria das pessoas de "crescer definido", fisiologicamente, não é possível. Quando se ganha músculos, ganha-se também gordura e quando se perde gordura, limita-se o aumento da massa muscular. Agora se um dos segredos para se modificar a aparência corporal, em relação aos músculos e gordura, está no controle da produção e secreção de insulina a questão agora é: como realizar este controle? Um dos pontos principais deste controle é a dieta, ou seja, diferentes alimentos possuem respostas glicêmicas diferentes. Como citado anteriormente, a glicose é a substância que promove as respostas mais significativas em relação a secreção de insulina. Os carboidratos são os nutrientes fontes desta substância. Desta maneira, o controle da secreção de insulina e sua manipulação de acordo com o objetivo do indivíduo reside no controle da ingestão dos carboidratos. É simples assim. Conhecendo-se os carboidratos e suas diferentes respostas glicêmicas (índice glicêmico) pode-se controlar a secreção de insulina: carboidratos com alto índice glicêmico liberam abruptamente grandes quantidades de insulina (anabolismo, crescimento, aumento da massa muscular, aumento da gordura corporal) e carboidratos com baixo índice glicêmico promovem uma menor e constante secreção de insulina (catabolismo, definição, menor estocagem de gordura). Como regra básica pode-se dizer que os carboidratos de alto índice glicêmico devem ser consumidos no café da manhã e na refeição pós treino; indíce glicêmico moderado consumidos em todas as refeições; e baixo índice glicêmico em todas as refeições, refeição pré treino e refeições noturnas (tabelas de índice glicêmico estão disponíveis em diversas publicações científicas e também na internet). Obviamente as prescrições devem ser individualizadas e somente um profissional nutricionista ou médico poderão fazer prcisamente às orientações dietéticas. Mas qualquer indivíduo pode, a partir do índice glicêmico e do que foi acima exposto, iniciar escolhas alimentares que venham de encontro com seus objetivos estéticos e, principalmente, com a saúde. Um outro ponto que não pode ser esquecido é que sem atividade física não se atingirá de maneira satisfatória os objetivos estéticos e de bem estar. Desta forma a velha equação será sempre a mais indicada: Alimentação+Atividade Física = Sucesso.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
ALIMENTAÇÃO E RESPOSTA GLICÊMICA - UTILIZE-AS A SEU FAVOR!
A insulina é um hormônio que promove o anabolismo (crescimento, síntese estrutural...), processo crucial para quem deseja aumentar a massa muscular. Por outro lado, este hormônio promove também o aumento dos depósitos de gordura, pois o processo de crescimento sinalizado pela insulina não se difere entre os tecidos corporais. Aumenta-se os músculos, aumenta-se também os depósitos de gordura. Por outro lado se os níveis plasmáticos de glicose e consequentemente de insulina estiverem estabilizados, ou seja, se evitarmos grandes "descargas" de glicose e insulina na corrente sanguínea, promove-se uma menor captação de gordura e um aumento da sua utilização; o que seria uma ótima manobra para indíviduos que buscam perda de peso e de gordura. Desta forma os indíviduos devem traçar seus objetivos estéticos em épocas distintas: uma época do ano para aumentar os músculos e outra época do ano para perder gordura e definir. Infelizmente o desejo da maioria das pessoas de "crescer definido", fisiologicamente, não é possível. Quando se ganha músculos, ganha-se também gordura e quando se perde gordura, limita-se o aumento da massa muscular. Agora se um dos segredos para se modificar a aparência corporal, em relação aos músculos e gordura, está no controle da produção e secreção de insulina a questão agora é: como realizar este controle? Um dos pontos principais deste controle é a dieta, ou seja, diferentes alimentos possuem respostas glicêmicas diferentes. Como citado anteriormente, a glicose é a substância que promove as respostas mais significativas em relação a secreção de insulina. Os carboidratos são os nutrientes fontes desta substância. Desta maneira, o controle da secreção de insulina e sua manipulação de acordo com o objetivo do indivíduo reside no controle da ingestão dos carboidratos. É simples assim. Conhecendo-se os carboidratos e suas diferentes respostas glicêmicas (índice glicêmico) pode-se controlar a secreção de insulina: carboidratos com alto índice glicêmico liberam abruptamente grandes quantidades de insulina (anabolismo, crescimento, aumento da massa muscular, aumento da gordura corporal) e carboidratos com baixo índice glicêmico promovem uma menor e constante secreção de insulina (catabolismo, definição, menor estocagem de gordura). Como regra básica pode-se dizer que os carboidratos de alto índice glicêmico devem ser consumidos no café da manhã e na refeição pós treino; indíce glicêmico moderado consumidos em todas as refeições; e baixo índice glicêmico em todas as refeições, refeição pré treino e refeições noturnas (tabelas de índice glicêmico estão disponíveis em diversas publicações científicas e também na internet). Obviamente as prescrições devem ser individualizadas e somente um profissional nutricionista ou médico poderão fazer prcisamente às orientações dietéticas. Mas qualquer indivíduo pode, a partir do índice glicêmico e do que foi acima exposto, iniciar escolhas alimentares que venham de encontro com seus objetivos estéticos e, principalmente, com a saúde. Um outro ponto que não pode ser esquecido é que sem atividade física não se atingirá de maneira satisfatória os objetivos estéticos e de bem estar. Desta forma a velha equação será sempre a mais indicada: Alimentação+Atividade Física = Sucesso.
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